Acontece, dos dias 10 a 13 de fevereiro, em Aracaju, o maior encontro de dirigentes e federações de quadrilhas juninas do Brasil, que é a Assembleia Nacional da Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas (CONAQJ). Estarão na capital sergipana, representantes de 16 estados e também o Distrito Federal. A Assembleia tem por objetivo principal explanar sobre a cultura, fazer balanço dos trabalhos das federações e discutir os novos desafios pós-pandemia do covid-19 para o movimento junino.
Em 2020 e 2021, o movimento junino se viu em um momento desafiador, que demandou uma transformação repentina na forma de fazer e de levar cultura ao público. “Quadrilhas Juninas e artistas se uniram e se reinventaram nas dificuldades para manterem a cultura viva. Agora, após os aprendizados gerados durante o período pandêmico e abertos aos desafios que se renovam em 2022, se faz necessário clarear as nossas ideias à frente dos festejos juninos, dialogar sobre como vamos sobreviver no presente e como será o nosso futuro. Nosso dever é manter nossa tão linda tradição viva”, afirma o diretor da Conaqj, Michael Helry.
O impacto no ciclo junino acontece em três dimensões: econômica, simbólica e social. Há uma indústria envolvida na produção. As quadrilhas mobilizam uma cadeia produtiva considerável em cada estado: são costureiras, bordadeiras, motoristas, marceneiros, maquiadores, aderecistas, entre outros profissionais que se dedicam ao ciclo junino.
É este, portanto, um dos principais assuntos que serão debatidos pela diretoria da Confederação, com objetivo de desenvolver estratégias e diálogos entre os diversos agentes da cadeia produtiva da cultura em busca de reflexões sobre amenizar o impacto da pandemia no movimento junino. Para maiores informações, os interessados podem entrar em contato no email conaqj@hotmail.com
Por Michael Helry
Diretor Conaqj Brasil
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